Conhecido por estar à frente da cozinha dos dois mais badalados restaurantes do país – Manacá e Amado - o Chef Edinho Angel, já experimentou vários ofícios, como ator e todas ocupações de teatro, mambembe e itinerante; artesão e joalheiro;fotgráfo e ainda, trabalhou no planejamento de transportes urbanos. Porém, nem mesmo o belo salário e a carreira promissora fizeram Edinho desistir do seu sonho. Três anos depois, jogou tudo para o alto e foi vender quitanda mineira e salgadinhos na porta do metrô e em qualquer escritório que o permitisse entrar. A partir daí, apaixonou-se pelo ofício de cozinha e resolveu montar seu primeiro restaurante: o Fazenda Mineira no bairro paulistano de Pinheiros, em 1981.
O Fazenda Mineira, apesar do minúsculo espaço, era o maior sucesso. Músicos, atores, recém-formados e universitários, jovens vindos de todo Brasil, eram clientes fieis do restaurante, que se destacava por suas iguarias, dentre elas sanduíches, pães de queijo, bolos e sopas que eram servidos no café-da-manhã. Os almoços, Chás de tarde e jantares também eram excelentes pedidas entre os jovens. Mas, mesmo com tanta frequência, Edinho resolveu dar um tempo nos negócios e decidiu vender o Fazenda para viajar por todo Brasil, América do Sul e Europa. Tempos depois, em 1988 inaugurou o Manacá na praia de Camburuí – Litoral Norte de São Paulo- e devido ao grande sucesso, resolveu trazer para Salvador as delicias da sua gastronomia. Não demorou muito para o Amado conquistar o paladar dos baianos.
Em apenas dois anos de inaugurado, o Restaurante Amado já emplacou alguns dos mais importantes prêmios do setor gastronômico. Em 2006, logo que abriu, ele recebeu a “Estrela” do Guia 4 Rodas, o “Melhor Contemporâneo” pela Veja Salvador e pela Gula, e o “Chef do Ano” pela Gula. Em 2007 veio a consagração. Pela Gula, o Amado levou o 1º lugar nas categorias Carta de Vinhos, Contemporâneo e, mais uma vez, o prêmio especial “Chef do Ano”. Pela Veja Salvador, foi grande campeão ao conquistar a “Melhor Carta de Vinhos”, o “Melhor Chef”, o “Melhor Contemporâneo” e - o prêmio máximo – o “Melhor da Cidade”. Além do livro, “o cozinheiro e o mar” , de autoria de Edinho que conta toda sua trajetória e tem diversas receitas assinadas pelo Chef.
terça-feira, 15 de abril de 2008
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Um comentário:
Conhecedor do Manacá e cozinheiro, tiro o chapéu para as artes de Edinho Angel
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